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quinta-feira, 16 de março de 2017

Brasileiro dá um não rotundo à reforma da previdência

CARLOS MONTEIRO


Av. Presidente Vargas, Rio
(Foto: Facebook de Ellen Paes)
Não sei se 100 mil pessoas estavam lá na Avenida Presidente Vargas, ontem, como muitos oradores ousaram garantir. Nem me importa. Importante mesmo foi ver tanta gente na avenida a passar, como sugerira Chico. E, melhor, não foi um fenômeno isolado na festeira cidade do Rio de Janeiro. A greve pode não ter sido geral, como exageradamente prenunciavam os organizadores, mas, indiscutivelmente, o brasileiro lotou ruas e avenidas de diversas capitais do país. Sinal de que nem tudo está perdido. Ainda há esperança. 



Avenida Paulista, São Paulo (foto: Mídia Ninja)
Talvez o usurpador Temer jamais tenha pensado que, após tomar de assalto, na mão grande, a cadeira presidencial, pudesse provocar o que parecia impensável há alguns meses. A nefasta reforma da presidência sugerida por ele, mais do que provocar a saudável e necessária participação popular, conseguiu também unir diversos setores da esquerda em torno da luta pela derrubada de uma tentativa de aprisionar o homem brasileiro perpetuamente ao trabalho


Aracaju (foto: Mídia Ninja)
Que a terça-feira, dia 15 de março de 2017, com ruas e avenidas lotadas Brasil afora, sirva de exemplo. Mais do que urgente, é imprescindível deixar a mesquinhez da vaidade de lado e encontrar uma pauta que, além de fazer crescer a participação popular, também contribua com a reorganização da esquerda e das forças progressistas, que sofreram grave baque com o impeachment da Dilma, a desagregação do PT e a derrota para as forças conservadoras nas últimas eleições municipais. 

Que assim seja.

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